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Com o aumento das taxas de sobrevida à doença oncológica, em particular no caso do cancro da mama em que essa taxa é cada vez maior, torna-se crucial atender aos efeitos secundários que possam advir dos tratamentos contra o cancro.
A Sociedade Europeia de Cardiologia recomenda que todas as pessoas submetidas a um tratamento oncológico devem fazer uma eletrocardiograma e uma avaliação cardiovascular prévias ao tratamento para otimização dos factores de risco cardiovasculares com o objetivo de que o doente possa concluir os seus tratamentos com sucesso. Em alguns casos específicos, como os doentes submetidos a tratamento com antraciclinas, anticorpos anti-HER2 ou anticorpos anti-VEGF como ocorre nos doentes com cancro de mama, leucemias, linfomas, alguns cancros do trato gastrointestinal, entre outros, devem ainda realizar um ecocardiograma previamente ao tratamento, bem como ao longo do mesmo, de acordo com as recomendações do seu Cardiologista.
Esta avaliação clínica é também essencial para que os doentes possam, já durante o tratamento, iniciar programas de exercício físico devidamente adaptado à patologia oncológica. Essa avaliação irá ajudar a planear o programa de exercício físico tão essencial por exemplo à redução de efeitos secundários da quimioterapia como é a redução da massa muscular e a perda de mobilidade.